quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Europa em chamas
A crise econômica na Grécia e as reformas previdênciarias que ocorrem praticamente em todo o continente demonstram que a Europa em qualquer momento poderá entrar em chamas.
A decadência do sistema representativo, a constante evasão dos trabalhadores nos sindicatos, e a falta de espectativa dos cidadãos em relação ao futuro comprovam que a crise do sistema capitalista está longe do fim.
A intervenção estatal em alguns setores da economia serve apenas para proteger aos interesses privados e não a população que estará sujeita a mais corte de gastos do estado.
A crise econômica poderá ter efeitos tão fortes que nem mesmo as eventuais privatizações e/ou as estatizações permitirão a normalidade do sistema capitalista. No entanto, não se deve iludir que as crises econômicas levaram ao fim do capitalismo, muito pelo contrário, o capitalismo em momentos de crise geralmente recorre a fórmula mágica: aumentar a demanda no setor bélico que poderá conduzir as novas guerras e que estas não serão apenas as velhas guerras tradicionais contra Estados, mas a outras modalidades de guerras que envolveram toda a sociedade.
O futuro dependerá muito de como será a atuação dos trabalhadores em suas lutas cotidianas contra o capital e não há nenhum remédio e nenhuma bula para ser seguido. A melhor recomendação é evitar a criação de orgãos burocráticos e/ou seguí-los como os partidos políticos e sindicatos que historicamente mais atrapalharam do que desenvolveram as ações autonômas dos trabalhadores. Vale o velho lema de Marx: a emancipação dos trabalhadores será obra deles mesmos.
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